Sodoma e Gomorra em minha cabeça
Jardim do Éden em meu coração
Carrego no crânio um cacho de vespas
Levo no peito o mais perto de são
Entre tantos serei assim só eu?
Santo e ao mesmo tempo pecador
Sem saber o que é de deus e o que é meu
Na caixinha do altar que devo pôr?
Vivo num embate maniqueísta
Deus e o Diabo no mundo da lua
Para saber quem será o maquinista
E o sol caustica minha cabeça crua
E a mente por dentro é só o pensamento
Enquanto o instinto espera o momento
Rapaz, esse soneto é bom, hein?
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Muito obrigado =)
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Parabéns!
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Obrigado 😃
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Republicou isso em Conciliaçãoe comentado:
Gosto muito do Blog do Pedro Augusto, que é dedicado à Literatura por ele produzida. Escolhi reblogar seu poema “Ser tão humano” aqui no Conciliação porque a temática está afinada à proposta do blog.
O poema verseja sobre a ambiguidade humana e o desejo de conciliação da ambiguidade, reconhecida no título da poética como algo propriamente humano, como de fato o é. Parabéns, Pedro.
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